ÁGUA
A boa qualidade da água é o segredo do sucesso no aquarismo, uma vez que a maioria dos peixes depende completamente dela para sobreviverem, incluindo alimentação, respiração e reprodução. Deste modo, todo o sistema estará comprometido caso a água não esteja limpa e compatível com os espécimes mantidos.
A água utilizada em aquário na verdade é uma solução de sais minerais e outras substâncias em água, e não apenas H2O. Dependendo da concentração de cada substância, variam características como pH e dureza.
A água utilizada em aquário é proveniente principalmente dos rios e lagos, que correspondem a cerca de 3% da água do planeta. Dessa pequena quantia, grande parte está comprometida devido à poluição, razão pela qual deve-se tomar cuidado com a água a ser posta no aquário. Se poluída, ela poderá trazer danos irremediáveis.
Aconselhamos utilizar água a mais pura (sem poluentes) possível, de preferência de poços artesianos. Água da chuva é boa apenas em regiões de ar não-poluído e após algum tempo chovendo, uma vez que a chuva, ao cair, arrasta consigo partículas do ar que podem contaminá-la. Em caso de utilização de água de torneira, deve-se tomar o máximo cuidado com o cloro, uma vez que é altamente tóxico para os peixes, matando-os em cerca de uma a duas horas. No mercado, há kits capazes de testar e retirar o cloro da água, os quais são recomendados. Basta misturar o anti-cloro com a água e em cinco minutos, esta já está livre do cloro.
A água utilizada em aquário na verdade é uma solução de sais minerais e outras substâncias em água, e não apenas H2O. Dependendo da concentração de cada substância, variam características como pH e dureza.
A água utilizada em aquário é proveniente principalmente dos rios e lagos, que correspondem a cerca de 3% da água do planeta. Dessa pequena quantia, grande parte está comprometida devido à poluição, razão pela qual deve-se tomar cuidado com a água a ser posta no aquário. Se poluída, ela poderá trazer danos irremediáveis.
Aconselhamos utilizar água a mais pura (sem poluentes) possível, de preferência de poços artesianos. Água da chuva é boa apenas em regiões de ar não-poluído e após algum tempo chovendo, uma vez que a chuva, ao cair, arrasta consigo partículas do ar que podem contaminá-la. Em caso de utilização de água de torneira, deve-se tomar o máximo cuidado com o cloro, uma vez que é altamente tóxico para os peixes, matando-os em cerca de uma a duas horas. No mercado, há kits capazes de testar e retirar o cloro da água, os quais são recomendados. Basta misturar o anti-cloro com a água e em cinco minutos, esta já está livre do cloro.
PH
O potencial hidrogeniônico, mais conhecido como pH, mede a alcalinidade de um meio. Sua escala vai de 0 a 14. Entre 0 e 7, o pH é ácido, 7 é neutro e entre 7 e 14, alcalino (básico). Pode ser calculado pela fórmula: pH = colog[H+], onde [H+] é a concentração dos cátions H+ na solução.
Cada espécie aquática tem um pH considerado ideal, onde ela exerce todas as suas atividades sem problema algum. Isso não quer dizer que uma espécie, se colocada em um pH diferente do seu ideal, irá perecer. Na realidade, pouquíssimas mortes de peixes são causadas por pH. Nesse tópico, o que é perigoso é a sua variação, mesmo que seja retirando um espécime de um pH e colocando-o no seu ideal.
Deste modo, caso você tenha um peixe em um pH não-ideal, é preferível deixá-lo onde está (caso ele esteja vivendo bem) a tranferi-lo para uma água de pH ideal sem cuidado algum. Caso tenha que transferir um peixe, faça o seguinte:
Cada espécie aquática tem um pH considerado ideal, onde ela exerce todas as suas atividades sem problema algum. Isso não quer dizer que uma espécie, se colocada em um pH diferente do seu ideal, irá perecer. Na realidade, pouquíssimas mortes de peixes são causadas por pH. Nesse tópico, o que é perigoso é a sua variação, mesmo que seja retirando um espécime de um pH e colocando-o no seu ideal.
Deste modo, caso você tenha um peixe em um pH não-ideal, é preferível deixá-lo onde está (caso ele esteja vivendo bem) a tranferi-lo para uma água de pH ideal sem cuidado algum. Caso tenha que transferir um peixe, faça o seguinte:
· Ponha-o em um saco, com a água do aquário onde ele está;
· Deixe o saco boiando por 5 minutos na nova água (para que a temperatura possa se equalizar);
· Ponha lentamente (a cada 5 minutos) um pouco da água nova no saco onde o peixe está;
· Quando o saco já estiver cheio, solte o peixe.
Esse processo lhe assegurará uma mudança lenta e gradual do pH para o peixe, livrando-o de possíveis seqüelas, sendo válido também para peixes recém-adquiridos.
Esse processo lhe assegurará uma mudança lenta e gradual do pH para o peixe, livrando-o de possíveis seqüelas, sendo válido também para peixes recém-adquiridos.
CONSTRUÇÃO DO AQUÁRIO
Duas grandes dúvidas dos aquaristas são quanto à possibilidade de fazer seu próprio aquário e se isto seria vantajoso. De antemão, posso dizer que ambas as respostas são afirmativas. É perfeitamente possível você construir seu próprio aquário, desde que siga alguns critérios de projeto. Quanto à questão de ser vantajoso, isto é relativo. Se bem feito, pode haver uma economia de até 40%. Apesar disso, qualquer erro mínimo pode levar todo o trabalho a perder, fazendo você gastar mais do que se comprasse em uma loja e ainda perdendo alguns privilégios deste ato. Seguindo os passos abaixo, você tem grande chance de ter sucesso:
1. Projeto: é importante o projeto de todo o aquário em um papel. Deve-se calcular todas as medidas, levando em conta todos os aspectos, até mesmo a espessura do vidro a ser usado. Por exemplo, se o vidro for de 5 mm, a largura da base terá que ser a do vidro lateral mais 1 cm, proveniente da espessura dos vidros frontais. Às vezes, se isto não for levado em conta, os vidros não "encaixarão".
2. Material: são necessários os vidros do aquário, uma seringa, um tubo de cola à base de silicone, uma flanela, álcool e uma pedra para polimento.
2.1 Vidro: o vidro pode ser qualquer um, desde que respeite uma espessura mínima, condição para que o aquário não se rompa. Abaixo, vai uma tabela com alguns exemplos:
1. Projeto: é importante o projeto de todo o aquário em um papel. Deve-se calcular todas as medidas, levando em conta todos os aspectos, até mesmo a espessura do vidro a ser usado. Por exemplo, se o vidro for de 5 mm, a largura da base terá que ser a do vidro lateral mais 1 cm, proveniente da espessura dos vidros frontais. Às vezes, se isto não for levado em conta, os vidros não "encaixarão".
2. Material: são necessários os vidros do aquário, uma seringa, um tubo de cola à base de silicone, uma flanela, álcool e uma pedra para polimento.
2.1 Vidro: o vidro pode ser qualquer um, desde que respeite uma espessura mínima, condição para que o aquário não se rompa. Abaixo, vai uma tabela com alguns exemplos:
Comprimento (cm) | Largura (cm) | Altura (cm) | Espessura (mm) |
40 | 30 | 30 | 3 |
50 | 30 | 30 | 3,5 |
60 | 40 | 40 | 4 |
80 | 50 | 40 | 5 |
90 | 50 | 40 | 6 |
100 | 60 | 50 | 7,5 |
110 | 70 | 50 | 9,5 |
120 | 70 | 60 | 11,5 |
130 | 70 | 60 | 14 |
150 | 80 | 70 | 17 |
Para montar seu aquário, você precisará de 7 pedaços de vidro: vidro do fundo, frente, vidro traseiro, duas laterais e duas travas. Para moldá-los ao tamanho do seu aquário, você tem duas opções: comprar o vidro já cortado no tamanho certo ou cortá-lo com um diamante. Para isso, põe-se uma régua no local do corte, e passa-se o diamante, que riscará o vidro. Após isso, é só dar uma "batidinha", com o cabo da ferramenta mesmo. Atenção: qualquer erro, mesmo que milimétrico, pode fazer com que sobrem espaços na colagem do vidro.
2.2 Seringa: a seringa servirá para pôr a cola, para facilitar a colagem.
2.3 Cola de silicone: dê preferência às de colagem rápida e indicadas para aquários, que são mais resistentes. Evite as que tenham anti-mofo, anti-fungos, ou qualquer coisa do tipo, pois podem comprometer a vida do aquário.
2.4 Flanela: serve para a limpeza das mãos e do aquário.
2.5 Álcool: serve para limpar os vidros do aquário.
2.6 Pedra para polimento: serve para polir o aquário, evitando acidentes.
3. Preparação: antes de iniciar a colagem, deve-se preparar os vidros. Faça o polimento de suas bordas, para evitar possíveis acidentes (cortes). Após isso, limpe todo o vidro com uma flanela e álcool, para que a cola possa aderir melhor.
4. Colagem: para facilitar a colagem, ponha a cola dentro de uma seringa de 10 ml. A cola será aplicada com a seringa. Para colar os vidros, passe cola na face de um deles e aproxime a borda do outro (de acordo com a figura abaixo).
2.2 Seringa: a seringa servirá para pôr a cola, para facilitar a colagem.
2.3 Cola de silicone: dê preferência às de colagem rápida e indicadas para aquários, que são mais resistentes. Evite as que tenham anti-mofo, anti-fungos, ou qualquer coisa do tipo, pois podem comprometer a vida do aquário.
2.4 Flanela: serve para a limpeza das mãos e do aquário.
2.5 Álcool: serve para limpar os vidros do aquário.
2.6 Pedra para polimento: serve para polir o aquário, evitando acidentes.
3. Preparação: antes de iniciar a colagem, deve-se preparar os vidros. Faça o polimento de suas bordas, para evitar possíveis acidentes (cortes). Após isso, limpe todo o vidro com uma flanela e álcool, para que a cola possa aderir melhor.
4. Colagem: para facilitar a colagem, ponha a cola dentro de uma seringa de 10 ml. A cola será aplicada com a seringa. Para colar os vidros, passe cola na face de um deles e aproxime a borda do outro (de acordo com a figura abaixo).
Inicie pelas laterais, colando-as uma a uma, formando um retângulo. Se preciso, utilize um esquadro (aparelho de madeira que tem um ângulo reto), para garantir que as paredes do aquário formem 90º entre si. Dependendo da cola, pode ser que seja necessário usar fita durex, para manter os vidros na posição. Aguarde secar um pouco. Depois da secagem, é a hora de colar o fundo. Passe cola sobre o vidro do fundo (do mesmo modo que nas laterais) e coloque o retângulo formado pelas laterais sobre este, de acordo com a figura abaixo:
Passe cola por dentro, aproveitando para reforçar a colagem lateral. À medida que for pondo cola com a seringa, vá passando o dedo, para que ela ocupe todos os espaços. Faça o mesmo com o fundo. Depois, passe cola nos vidros frontal e traseiro e ponha as travas, de acordo com a figura abaixo:
5. Teste: após 24 horas de secagem, teste o aquário com água. Se estiver vasando, seque-o e passe mais cola. Quando não houver mais vasamentos, seu aquário estará pronto.
Quaisquer dúvidas, entre em contato.
Quaisquer dúvidas, entre em contato.
ESCOLHA DO AQUÁRIO
Em geral, a escolha de um aquário varia em função de três fatores: o local (espaço) disponível para instalá-lo, os peixes escolhidos e as condições financeiras (dinheiro que se está disposto a investir no hobbie).
De modo genérico, quanto maior o aquário, melhor. Primeiramente, é possível pôr uma maior quantidade e variedade de peixes e plantas. Em segundo lugar, o fator mais importante, quanto maior o volume de água, esta altera suas características com menos rapidez. Dessa forma, é necessário trocá-la com menos freqüência, o que reduz possíveis choques que pudessem ser sofridos pelos peixes.
Tem-se que levar em conta que após instalado, o aquário não pode ser transportado cheio (no máximo ele pode ser arrastado cuidadosa e vagarosamente). Em caso de colocá-lo em alguma estante, deve-se ter certeza de que esta suporta seu peso e lebrar-se de deixar um espaço entre a tampa e a prateleira superior (pelo menos 10 cm), para que se possa tirar a tampa e retirar algum peixe morto ou doente ou fazer alguma alteração na decoração.
Quanto à forma do aquário, este deverá ter a maior superfície líquida possível, para que as trocas gasosas sejam satisfatórias (a água libera CO2 e recebe O2 pela superfície. Por essa razão, a água deve estar em movimento). Não são aconselháveis aquários do tipo globo, pois quando cheios, a superfícies de contato é pequena. O tipo de aquário mais indicado é o retangular, que tem uma área superficial adequada. Em um aquário de água doce a proporção peixe/volume de água pode ser maior, sendo este tipo o mais adequado para principiantes. Quanto à obtenção do aquário, é aconselhável que este seja adquirido em uma loja do ramo. Caso você tente fazê-lo, consulte a secção que explico como construir o aquário. Aviso, de antemão, que a construção é um pouco complicada, arriscada e trabalhosa.
AQUECIMENTO
Dependendo das espécies criadas, pode ser necessário aquecimento. Este, comumente, consiste na introdução de um aquecedor, de preferência com um termostato, além de um termômetro, para verificar as medidas.
De modo geral, uma temperatura situada entre 24ºC e 28ºC é suportável para os peixes. Assim, só se faz realmente importante o aquecimento na manutenção de peixes tropicais a uma temperatura abaixo de 24ºC, ou em condições especiais. Estas podem estar entre as seguintes:
a) Presença de peixes que requerem temperaturas elevadas, como o Symphysodon discus (acará disco), média de 28ºC - 30ºC.
b) Presença de filhotes, quando se deseja que eles tenham um rápido crescimento, uma vez que a temperatura aumenta o metabolismo.
c) Infestações por doenças sensíveis a altas temperaturas, como o Ichthyophthirius multifiliis (íctio), que não suporta temperaturas superiores a 30ºC.
d) Presença de peixes em fase de desova, que pode ser estimulada por aumento na temperatura.
De modo geral, uma temperatura situada entre 24ºC e 28ºC é suportável para os peixes. Assim, só se faz realmente importante o aquecimento na manutenção de peixes tropicais a uma temperatura abaixo de 24ºC, ou em condições especiais. Estas podem estar entre as seguintes:
a) Presença de peixes que requerem temperaturas elevadas, como o Symphysodon discus (acará disco), média de 28ºC - 30ºC.
b) Presença de filhotes, quando se deseja que eles tenham um rápido crescimento, uma vez que a temperatura aumenta o metabolismo.
c) Infestações por doenças sensíveis a altas temperaturas, como o Ichthyophthirius multifiliis (íctio), que não suporta temperaturas superiores a 30ºC.
d) Presença de peixes em fase de desova, que pode ser estimulada por aumento na temperatura.
Termômetro
Um termômetro é um dispositivo capaz de medir a temperatura de um meio em um determinado momento. Há vários tipos de termômetros. Em aquarismo, utilizam-se dois tipos, basicamente: o comum (semelhante ao clínico) e o digital.
O termômetro comum consiste em um tubo de vidro, dentro do qual há um tubo mais estreito, com um líquido colorido (mercúrio, em geral) e uma escala numérica. A medida é feita com base na dilatação do líquido.
Quando a temperatura sobe, o líquido se dilata mais rápido que o tubo. Comparando-se a altura de sua coluna com a escala numérica, tem-se o valor da temperatura.
Pode ser utilizado solto no aquário ou preso ao vidro com uma ventosa, por dentro.
O termômetro digital consiste em uma fita adesiva com um sistema de cristal líquido, que permite medir a temperatura das superfícies em contato. A leitura é feita diretamente, uma vez que o aparelho mostra o valor propriamente dito em uma escala numérica e de cores. Atenção: a medição pode ser afetada pela incidência direta de raios solares.
Obs.: em aquários grandes, é aconselhável o uso de mais de um termômetro, em locais diferentes, devido às variações da temperatura da água.
O termômetro comum consiste em um tubo de vidro, dentro do qual há um tubo mais estreito, com um líquido colorido (mercúrio, em geral) e uma escala numérica. A medida é feita com base na dilatação do líquido.
Quando a temperatura sobe, o líquido se dilata mais rápido que o tubo. Comparando-se a altura de sua coluna com a escala numérica, tem-se o valor da temperatura.
Pode ser utilizado solto no aquário ou preso ao vidro com uma ventosa, por dentro.
O termômetro digital consiste em uma fita adesiva com um sistema de cristal líquido, que permite medir a temperatura das superfícies em contato. A leitura é feita diretamente, uma vez que o aparelho mostra o valor propriamente dito em uma escala numérica e de cores. Atenção: a medição pode ser afetada pela incidência direta de raios solares.
Obs.: em aquários grandes, é aconselhável o uso de mais de um termômetro, em locais diferentes, devido às variações da temperatura da água.
SUBSTRATO
Uma grande dúvida entre os aquaristas é sobre o que usar como fundo no seu aquário e quais os efeitos disso na sua água. Primeiramente é bom lembrar que o substrato tem várias funções:
a) Estética: serve como elemento decorador, uma vez que traz um belo efeito visual ao aquário.
b) Fixação: serve como base de fixação para as plantas aquáticas, de onde algumas delas retiram o alimento.
c) Nessecidade para peixes: serve para reduzir o stress dos peixes, dando-os idéia de segurança. Alguns deles põem suas ovas em buracos no substrato, enquanto outros enterram-se ou constroem túneis.
d) Filtração: serve de morada para colônias de bactérias desnitrificantes, que participam ativamente do ciclo do nitrogênio, convertendo substância tóxicas aos peixes em outras menos tóxicas (filtragem biológica da água).
No aquarismo doce, costuma-se usar dois tipos de substrato: areia e cascalho, dependendo do resultado que se deseja obter, dos peixes mantidos, entre outros fatores.
a) Estética: serve como elemento decorador, uma vez que traz um belo efeito visual ao aquário.
b) Fixação: serve como base de fixação para as plantas aquáticas, de onde algumas delas retiram o alimento.
c) Nessecidade para peixes: serve para reduzir o stress dos peixes, dando-os idéia de segurança. Alguns deles põem suas ovas em buracos no substrato, enquanto outros enterram-se ou constroem túneis.
d) Filtração: serve de morada para colônias de bactérias desnitrificantes, que participam ativamente do ciclo do nitrogênio, convertendo substância tóxicas aos peixes em outras menos tóxicas (filtragem biológica da água).
No aquarismo doce, costuma-se usar dois tipos de substrato: areia e cascalho, dependendo do resultado que se deseja obter, dos peixes mantidos, entre outros fatores.
Areia
O uso da areia não é muito comum. Costuma ser utilizada apenas em casos especiais, como na criação de arraias, uma vez que outro substrato pode feri-las facilmente. Tem a desvantagem de poder se compactar, prejudicando a penetração das raízes das plantas (para evitar isso, costuma-se revolvê-la um pouco). Além disso, a circulação de água pelo substrato é muito pequena e não se pode usar filtro biológico de fundo com todas as vantagens deste.
Cascalho
Utilizado pela grande maioria dos aquaristas, o cascalho traz algumas vantagens com relação à areia. A mais clara é o fato de propocionar o uso de filtro biológico de fundo no aquário, método de filtragem muito comum, fácil, barato e eficaz.
Nas lojas especializadas, é possível encontrar vários tipos de cascalhos, com os mais diversos aspectos, colorações e peculiaridades. Há alguns itens a se observar:
a) Tamanho do cascalho: deve-se escolher um de tamanho médio (1 a 5 mm). O cascalho pequeno oferece o mesmo problema da areia: compacta-se, impedindo o enraizamento das plantas e o fluxo de água. Além disso, impossibilita o uso de filtro biológico de fundo. Cascalho grande, por outro lado, prejudica as plantas (suas raízes não conseguem empurrar os pesados grânulos), além de deixar passar as partículas de alimento que caem. Desse modo, os peixes não podem ingeri-las e elas acabam deteriorando-se no substrato, reduzindo a qualidade da água. Além disso, a área de contato para a instalação das colônias de bactérias desnitrificantes é reduzida e as plantas não conseguem "empurrar" o cascalho com suas raízes.
b) Tipo do cascalho: deve-se tomar muito cuidado com o tipo do cascalho, pois cada um deles age de forma particular sobre a qualidade de água. A dolomita, por exemplo, alcaliniza e endurece a água facilmente, assim como cascalhos ricos em pedaços de concha e rochas calcáreas.
Há cascalhos coloridos artificialmente que desprendem tinta quando colocados na água.
Outros contêm pontas, de modo que podem facilmente ferir os peixes, podendo ocasionar fungos. Por essas razões, aconselhamos a utilização de cascalho rolado de rio, pelo fato de não alterar o pH, dureza e nem a qualidade da água além de, na minha opinião, ser o mais bonito.
Nas lojas especializadas, é possível encontrar vários tipos de cascalhos, com os mais diversos aspectos, colorações e peculiaridades. Há alguns itens a se observar:
a) Tamanho do cascalho: deve-se escolher um de tamanho médio (1 a 5 mm). O cascalho pequeno oferece o mesmo problema da areia: compacta-se, impedindo o enraizamento das plantas e o fluxo de água. Além disso, impossibilita o uso de filtro biológico de fundo. Cascalho grande, por outro lado, prejudica as plantas (suas raízes não conseguem empurrar os pesados grânulos), além de deixar passar as partículas de alimento que caem. Desse modo, os peixes não podem ingeri-las e elas acabam deteriorando-se no substrato, reduzindo a qualidade da água. Além disso, a área de contato para a instalação das colônias de bactérias desnitrificantes é reduzida e as plantas não conseguem "empurrar" o cascalho com suas raízes.
b) Tipo do cascalho: deve-se tomar muito cuidado com o tipo do cascalho, pois cada um deles age de forma particular sobre a qualidade de água. A dolomita, por exemplo, alcaliniza e endurece a água facilmente, assim como cascalhos ricos em pedaços de concha e rochas calcáreas.
Há cascalhos coloridos artificialmente que desprendem tinta quando colocados na água.
Outros contêm pontas, de modo que podem facilmente ferir os peixes, podendo ocasionar fungos. Por essas razões, aconselhamos a utilização de cascalho rolado de rio, pelo fato de não alterar o pH, dureza e nem a qualidade da água além de, na minha opinião, ser o mais bonito.
MONTAGEM DO AQUÁRIO
Após escolher o aquário ideal, construir ou comprá-lo, vem a fase da montagem. Ela será decisiva para o seu sucesso no aquarismo, uma vez que definirá a água a ser usada, o aquecimento, a filtragem, o substrato, a decoração e a aeração. Abaixo, explicaremos como montar o seu aquário, não nos preocupando com os equipamento escolhidos. Para escolhê-los, consulte as seções específicas (por exemplo, para escolher seu aquecedor, vá em aquecimentos e veja, para escolher o cascalho, vá em substratos e veja, assim por diante).
Em primeiro lugar, deve-se definir a filtragem a ser usada. Em caso de filtro biológico de fundo (aquele formado por placas), coloque-o no aquário em primeiro lugar. Caso seja um filtro externo, pode colocá-lo no final de tudo.
Depois vem o substrato. Em caso de filtro biológico de fundo, deve-se usar cascalho, pois areia não o faria funcionar bem. O cascalho deve ser de granulometria média (o pequeno passaria para baixo das placas, enquanto o grande reduziria consideravelmente a área útil para a colônia de bactérias). Em caso de outro método de filtragem, pode-se utilizar areia. Independente do tipo, o substrato deve ser lavado muito bem. Aconselha-se lavá-lo em pequenas porções. Ponha o cascalho em um recipiente e ponha água à vontade. Deixe escorrer por algum tempo. Remexa o cascalho com a mão (cuidado apenas para não ferir-se), até que a água saia limpa. Após isso, ele estará pronto para ser colocado no aquário.
Após a colocação do substrato, ponha um pouco de água (cerca de 12 cm). Então, faça a decoração, pondo enfeites, troncos e pedras. Faça um declive no substrato, fazendo com que a parte de trás fique mais alta que a da frente. Em seguida, ponha um saco plástico sobre a superfície da água e ponha o restante da água sobre este (isto evitará a destruição da decoração). Não encha muito, pois pode ser que após cheio, você ainda deseje mudar algo e terá que pôr a mão.
Agora é a vez da aeração. Pode-se usar bombas submersas ou compressores. A diferença é a capacidade de oxigenação e bombeamento de água. Após escolhido o que deseja, ponha no aquário, tomando cuidado de deixar a bomba totalmente submersa (ela é feita para trabalhar desta forma) e/ou o compressor acima do nível da água (em caso de falta de energia, isso evitará o refluxo da água e a queima do compressor. Após isto, ponha o aquecedor/termostato escolhido. Aconselhamos, se possível, deixar este enterrado no cascalho. Ponha as plantas, decorando do seu modo.
Pronto. Deixe seu aquário ciclando por duas semana e ele já poderá receber os peixes (coloque poucos por semana).
Em primeiro lugar, deve-se definir a filtragem a ser usada. Em caso de filtro biológico de fundo (aquele formado por placas), coloque-o no aquário em primeiro lugar. Caso seja um filtro externo, pode colocá-lo no final de tudo.
Depois vem o substrato. Em caso de filtro biológico de fundo, deve-se usar cascalho, pois areia não o faria funcionar bem. O cascalho deve ser de granulometria média (o pequeno passaria para baixo das placas, enquanto o grande reduziria consideravelmente a área útil para a colônia de bactérias). Em caso de outro método de filtragem, pode-se utilizar areia. Independente do tipo, o substrato deve ser lavado muito bem. Aconselha-se lavá-lo em pequenas porções. Ponha o cascalho em um recipiente e ponha água à vontade. Deixe escorrer por algum tempo. Remexa o cascalho com a mão (cuidado apenas para não ferir-se), até que a água saia limpa. Após isso, ele estará pronto para ser colocado no aquário.
Após a colocação do substrato, ponha um pouco de água (cerca de 12 cm). Então, faça a decoração, pondo enfeites, troncos e pedras. Faça um declive no substrato, fazendo com que a parte de trás fique mais alta que a da frente. Em seguida, ponha um saco plástico sobre a superfície da água e ponha o restante da água sobre este (isto evitará a destruição da decoração). Não encha muito, pois pode ser que após cheio, você ainda deseje mudar algo e terá que pôr a mão.
Agora é a vez da aeração. Pode-se usar bombas submersas ou compressores. A diferença é a capacidade de oxigenação e bombeamento de água. Após escolhido o que deseja, ponha no aquário, tomando cuidado de deixar a bomba totalmente submersa (ela é feita para trabalhar desta forma) e/ou o compressor acima do nível da água (em caso de falta de energia, isso evitará o refluxo da água e a queima do compressor. Após isto, ponha o aquecedor/termostato escolhido. Aconselhamos, se possível, deixar este enterrado no cascalho. Ponha as plantas, decorando do seu modo.
Pronto. Deixe seu aquário ciclando por duas semana e ele já poderá receber os peixes (coloque poucos por semana).
PLANTAÇÃO
Ao plantar o aquário deve-se levar em conta dois aspectos: o ornamental e o técnico. Na montagem, o aquário deve ser moderadamente plantado, de modo a haver espaço suficiente para o desenvolvimento das plantas.
Algumas dicas podem ajudá-lo na plantação do aquário:
* No centro, dê preferência a plantas grandes, que requerem muito espaço para crescer, como amazonenses (gênero Echinodorus).
* Na parte de trás, coloque plantas altas e finas, como valisnérias, egérias ou elódeas.
* Na parte frontal, dê preferência a plantas pequenas e/ou delicadas, como bacopas, ludvírgias e algumas higrófilas.
* Evite colocar plantas muito próximas ao vidro, pois isto dificulta a limpeza deste e o desenvolvimento das plantas.
* Deixe espaço em torno das plantas que se reproduzem por brotamento, como as valisnérias.
* Plantas de hastes finas, como a cabomba, ficam melhor se colocadas em pequenos grupos.
* Quando amarrar plantas em grupos, não coloque muitas em cada molho e não amarre com força.
* Faça a poda de folhas amareladas, retirando-as antes que morram e fiquem boiando no aquário. Cuidado para não cortar em excesso.
Seguindo as dicas acima, você terá grandes chances de ter boas plantas.
Algumas dicas podem ajudá-lo na plantação do aquário:
* No centro, dê preferência a plantas grandes, que requerem muito espaço para crescer, como amazonenses (gênero Echinodorus).
* Na parte de trás, coloque plantas altas e finas, como valisnérias, egérias ou elódeas.
* Na parte frontal, dê preferência a plantas pequenas e/ou delicadas, como bacopas, ludvírgias e algumas higrófilas.
* Evite colocar plantas muito próximas ao vidro, pois isto dificulta a limpeza deste e o desenvolvimento das plantas.
* Deixe espaço em torno das plantas que se reproduzem por brotamento, como as valisnérias.
* Plantas de hastes finas, como a cabomba, ficam melhor se colocadas em pequenos grupos.
* Quando amarrar plantas em grupos, não coloque muitas em cada molho e não amarre com força.
* Faça a poda de folhas amareladas, retirando-as antes que morram e fiquem boiando no aquário. Cuidado para não cortar em excesso.
Seguindo as dicas acima, você terá grandes chances de ter boas plantas.
A ESCOLHA DE SUAS PLANTAS
A escolha das plantas é tão importante quanto a dos peixes. Difilmente consegue-se colocar, em um mesmo aquário e com sucesso, plantas que requerem condições de vida diferentes. Deve-se, preferivelmente, utilizar juntas plantas que coincidam quanto à luminosidade, pH, temperatura, dureza e exigências alimentares. Do mesmo modo, deve-se levar em conta a afinidade entre os peixes a serem colocados no aquário e as plantas, de modo que se possa atingir um bom equilíbrio biológico.
Para obtenção de sucesso em uma plantação deve-se começar tendo cuidado na escolha das plantas iniciais. Evite comprar as sem raízes (que deveriam tê-las), com folhas amarelas ou amarronzadas, que estejam com um mau aspecto ou com algas impregnadas em suas folhas. Plantas como essas já têm uma grande chance de não dar certo. Procure adquirir plantas eretas e com folhagem brilhante.
Antes de pô-las no aquário, é aconselhável desinfetá-las. Para isso, pode-se utilizar medicamentos à disposição no mercado, seguindo a bula. Alternativamente, uma solução fraca de NaCl (sal de churrasco) ou de KMnO4 (permanganato de potássio) 3 g por litro de água, pode ser utilizada para a retirada de parasitas. Após os banhos, lavar as plantas bem, em água corrente.
Antes de plantar, retire o excesso de raízes e as folhas amarelas ou rasgadas. Se as plantas estiverem murchas, jogue-as fora, pois morrerão no aquário. Não enterre-as muito, pois isso pode prejudicar seu crescimento. Deixe entre o cascalho apenas a parte da raiz, tendo o cuidado para que não fique nenhuma folha enterrada, a qual morrerá e entrará em decomposição, podendo prejudicar a planta e o aquário.
Na aquisição de plantas em molhos, retire o cordão que as prende, o qual pode estar apertando demasiadamente a haste das plantas. Retire as folhas que distam até 3 cm da raiz. Após isso, reúna novamente as ramas e plante-as, enterrando apenas 2 cm (que estão sem folhas).
Para obtenção de sucesso em uma plantação deve-se começar tendo cuidado na escolha das plantas iniciais. Evite comprar as sem raízes (que deveriam tê-las), com folhas amarelas ou amarronzadas, que estejam com um mau aspecto ou com algas impregnadas em suas folhas. Plantas como essas já têm uma grande chance de não dar certo. Procure adquirir plantas eretas e com folhagem brilhante.
Antes de pô-las no aquário, é aconselhável desinfetá-las. Para isso, pode-se utilizar medicamentos à disposição no mercado, seguindo a bula. Alternativamente, uma solução fraca de NaCl (sal de churrasco) ou de KMnO4 (permanganato de potássio) 3 g por litro de água, pode ser utilizada para a retirada de parasitas. Após os banhos, lavar as plantas bem, em água corrente.
Antes de plantar, retire o excesso de raízes e as folhas amarelas ou rasgadas. Se as plantas estiverem murchas, jogue-as fora, pois morrerão no aquário. Não enterre-as muito, pois isso pode prejudicar seu crescimento. Deixe entre o cascalho apenas a parte da raiz, tendo o cuidado para que não fique nenhuma folha enterrada, a qual morrerá e entrará em decomposição, podendo prejudicar a planta e o aquário.
Na aquisição de plantas em molhos, retire o cordão que as prende, o qual pode estar apertando demasiadamente a haste das plantas. Retire as folhas que distam até 3 cm da raiz. Após isso, reúna novamente as ramas e plante-as, enterrando apenas 2 cm (que estão sem folhas).
CUSTO DO AQUARISMO
Ao se analisar os custos do aquarismo, há três etapas básicas a se considerar: capital inicial, povoamento e manutenção.
Na primeira etapa, capital inicial de instalação, há gastos basicamente com equipamentos e acessórios. Aí entram o aquário, móvel, filtros, bombas, substratos, termômetros, redes, enfeites e alguns testes e corretivos que devem ser inicialmente comprados, como o anti-cloro (caso a água a ser utilizada contenha cloro, é imprescindível) e teste de pH, amônia, nitritos, nitratos (não são imprescindíveis, mas são importantes). Os custos desta etapa vão depender completamente do tamanho do aquário escolhido, sendo proporcional a este.
Para um aquário de 70 x 40 x 30 cm (aproximadamente 84 litros brutos), que é de um bom tamanho para início, equipado com filtro biológico de fundo, bomba submersa, cascalho natural, termômetro digital, rede média e com um teste de cloro, o custo fica em torno de mais ou menos R$ 200,00 (este custo pode variar de cidade para cidade e de loja para loja).
Na segunda etapa, povoamento, há gastos com peixes e plantas. Nessa fase, não podemos fazer uma análise genérica dos custos, uma vez que há peixes que variam de R$ 1,00 (peixes simples) a mais de R$ 500,00 (peixes raros e/ou campeões de concursos). De modo geral, em nossas lojas podemos encontrar peixes que vão de R$ 1,00 a R$ 50,00.
Para o aquário acima, povoado com cerca de 20 peixes simples, como molinésias, platis, guppies, espadas, mato-grossos, neons, rodóstomos, peixes-lápis, barbos e limpa-vidros (não necessariamente juntos, pois alguns são incompatíveis), que variam de R$ 1,00 a R$ 2,00, o custo fica por volta de R$ 20,00. Aconselhamos, porém, que as compras de peixes sejam feitas pouco a pouco (em média, 5 espécimes por semana, até alcançar o número de peixes desejado. Atenção para não superpovoar seu aquário).
Para mesmo aquário, povoado com 10 ciclídeos africanos (auratus, lombadois, kribensis, socolofis, julidochromis, etc.), que variam de R$ 5,50 a R$15,00, o custo com peixes ficaria em torno de R$ 50,00.
Se fizermos deste aquário um aquário amazônico, com 2 discos, 10 neons, 10 rodóstomos e alguns pequenos cascudos, o custo pode ficar em torno de R$ 180,00.
Com as plantas, os preços também variam muito (embora não tanto quanto os dos peixes), podendo cada pé custar de R$ 3,50 (elódeas, egérias, cabombas, rabos de raposa, etc) a R$15,00 (plantas grandes, como anúbias e lagenandras).
Para o aquário acima, o custo de um bom número de plantas (elódeas, amazonenses, higrófilas, bacopas e valisnérias) fica em torno de R$30,00.
Na terceira etapa, manutenção, há gastos com medicamentos, testes, corretivos e alimentação. Além disso, há o gasto com energia elétrica. Para o aquário acima, o gasto mensal fica em torno de R$ 5,00 (ração, alimentos vivos uma vez por semana, trocas de água de 15% semanais e uma bomba submersa). Este custo pode ainda ser reduzido com a criação de alimentos vivos e a fabricação de patês feitos com restos de comida de casa.
Vale a pena lembrar que os custos acima são para o aquário citado, em sua configuração econômica (sem fazer uso de tampas, aquecedores, filtros externos e iluminação). Esta configuração permite que você possa criar sem grandes transtornos seus peixes inicialmente.
Este custo ainda pode cair, para o caso de um aquário menor ou ser elevado, com a aquisição de um grande número de acessórios, disponíveis no mercado.
Como pôde-se notar, um aquário não é tão caro quanto parece. Se comparado com outros animais de estimação ou outros hobbies, sem dúvida alguma, é um dos mais econômicos.
Na primeira etapa, capital inicial de instalação, há gastos basicamente com equipamentos e acessórios. Aí entram o aquário, móvel, filtros, bombas, substratos, termômetros, redes, enfeites e alguns testes e corretivos que devem ser inicialmente comprados, como o anti-cloro (caso a água a ser utilizada contenha cloro, é imprescindível) e teste de pH, amônia, nitritos, nitratos (não são imprescindíveis, mas são importantes). Os custos desta etapa vão depender completamente do tamanho do aquário escolhido, sendo proporcional a este.
Para um aquário de 70 x 40 x 30 cm (aproximadamente 84 litros brutos), que é de um bom tamanho para início, equipado com filtro biológico de fundo, bomba submersa, cascalho natural, termômetro digital, rede média e com um teste de cloro, o custo fica em torno de mais ou menos R$ 200,00 (este custo pode variar de cidade para cidade e de loja para loja).
Na segunda etapa, povoamento, há gastos com peixes e plantas. Nessa fase, não podemos fazer uma análise genérica dos custos, uma vez que há peixes que variam de R$ 1,00 (peixes simples) a mais de R$ 500,00 (peixes raros e/ou campeões de concursos). De modo geral, em nossas lojas podemos encontrar peixes que vão de R$ 1,00 a R$ 50,00.
Para o aquário acima, povoado com cerca de 20 peixes simples, como molinésias, platis, guppies, espadas, mato-grossos, neons, rodóstomos, peixes-lápis, barbos e limpa-vidros (não necessariamente juntos, pois alguns são incompatíveis), que variam de R$ 1,00 a R$ 2,00, o custo fica por volta de R$ 20,00. Aconselhamos, porém, que as compras de peixes sejam feitas pouco a pouco (em média, 5 espécimes por semana, até alcançar o número de peixes desejado. Atenção para não superpovoar seu aquário).
Para mesmo aquário, povoado com 10 ciclídeos africanos (auratus, lombadois, kribensis, socolofis, julidochromis, etc.), que variam de R$ 5,50 a R$15,00, o custo com peixes ficaria em torno de R$ 50,00.
Se fizermos deste aquário um aquário amazônico, com 2 discos, 10 neons, 10 rodóstomos e alguns pequenos cascudos, o custo pode ficar em torno de R$ 180,00.
Com as plantas, os preços também variam muito (embora não tanto quanto os dos peixes), podendo cada pé custar de R$ 3,50 (elódeas, egérias, cabombas, rabos de raposa, etc) a R$15,00 (plantas grandes, como anúbias e lagenandras).
Para o aquário acima, o custo de um bom número de plantas (elódeas, amazonenses, higrófilas, bacopas e valisnérias) fica em torno de R$30,00.
Na terceira etapa, manutenção, há gastos com medicamentos, testes, corretivos e alimentação. Além disso, há o gasto com energia elétrica. Para o aquário acima, o gasto mensal fica em torno de R$ 5,00 (ração, alimentos vivos uma vez por semana, trocas de água de 15% semanais e uma bomba submersa). Este custo pode ainda ser reduzido com a criação de alimentos vivos e a fabricação de patês feitos com restos de comida de casa.
Vale a pena lembrar que os custos acima são para o aquário citado, em sua configuração econômica (sem fazer uso de tampas, aquecedores, filtros externos e iluminação). Esta configuração permite que você possa criar sem grandes transtornos seus peixes inicialmente.
Este custo ainda pode cair, para o caso de um aquário menor ou ser elevado, com a aquisição de um grande número de acessórios, disponíveis no mercado.
Como pôde-se notar, um aquário não é tão caro quanto parece. Se comparado com outros animais de estimação ou outros hobbies, sem dúvida alguma, é um dos mais econômicos.